quinta-feira, 2 de julho de 2015

Saída da Grécia da Zona do Euro não seria tão catastrófico


A agência Standart & Poor’s espera uma forte contração do PIB da Grécia em 20% no prazo de 4 anos em caso de saída do país da Zona do Euro. Os bancos gregos e o sistema de pagamento em geral não poderão funcionar a contento sem o apoio do BCE. A moeda nacional grega, caso for adotada, é muito mais barata em relação ao euro, o que elevará consideravelmente o volume da dívida estatal, que está calculada em euro.
Do nosso ponto de vista, o cenário não é tão assustador. A reestruturação da dívida permitiria a Grécia economizar para o futuro. De fato, a nova moeda será fraca, o que também, por outro lado, fará com que os ativos gregos fiquem mais barato, atraindo novos investidores, incluindo das grandes economias emergentes. O turismo poderá se beneficiar dos baixos preços e o Banco Central grego poderá resolver qualquer problema de déficit orçamental. Os principais bancos podem ser nacionalizados. Logicamente, no curto prazo a economia grega irá sofrer recessão, mas após a saída da zona do euro e a desvalorização da dracma, a economia rapidamente voltará a crescer. Para tanto, basta ler os grandes indicadores macroeconômicos em termos reais, não em dólares ou euros. 

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